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5 passos para criar uma cultura de segurança


“O trânsito brasileiro é um cenário de guerra”. A afirmação de tom apocalíptico é do especialista em cultura de segurança no trânsito, Luiz Cláudio Souza, da Fleeting Consultoria. Pode parecer retórica ou simples exagero, mas se olharmos para alguns números recentes, a máxima faz sentido e a reflexão torna-se urgente:

• Desde 2000, mais de 670 mil vítimas fatais e 3 milhões de inválidos

• R$36 bilhões são gastos anualmente com acidentes de trânsito, só no Brasil

• 98% das ocorrências são causadas por erros humanos

Se considerarmos que as principais causas de acidentes no país são o uso de celular ao volante, dirigir sob efeito de álcool e excesso de velocidade, fica clara a orientação de tratar o problema pela perspectiva humana. Luiz Cláudio, em suas palestras, insiste que a cultura de segurança deve ser um valor para a empresa, e não somente uma prioridade. “O problema é comportamento. E temos a chance de trazer para a gestão de frotas uma abordagem moderna de colaboração e engajamento, e não somente de controle e punição, para revolucionar a indústria e o mundo”, arremata.

Tal conversão de pensamento passa por alguns aspectos fundamentais da gestão corporativa. Já falamos por aqui sobre os cinco passos para implantar uma política de frotas na corporação, vamos agora explorar o tema cultura. Para isso, entrevistamos o especialista e perguntamos quais são suas principais diretrizes para alcançar este novo patamar. Aí vão elas:

1. Conscientização e Engajamento

“É de suma importância conscientizar os condutores da empresa sobre o quão caótico é o cenário do trânsito brasileiro. Ao dirigir de forma defensiva e amigável, o primeiro beneficiado é o próprio condutor, com a preservação da sua vida. Além disso, passou da hora dos líderes de frota criarem ações de engajamento, que tragam os condutores para um ambiente saudável de competição de quem dirige melhor dentro das empresas.”

2. Liderança Positiva e Exemplar

“O que vale pra Chico, vale pra Francisco, já diz o ditado popular. Quando o assunto é segurança, as regras valem da mesma forma para todos, seja CEO, vendedor ou técnico de manutenção. O gestor de frotas tem como incumbência desenhar um modelo de gestão que seja justo e insira todas as pessoas que usam veículos da empresa para desempenhar suas atividades.”

3. Consistência e Frequência

“O gestor deve cuidar para que todas as informações divulgadas tenham consistência e veracidade, citando fontes e validações. Além disso, não basta levar tais informações uma ou duas vezes ao ano. Para criar cultura, tem que ter frequência. As regras da política de frotas devem ser checadas periodicamente, cursos de direção e capacitação devem ser ministrados regularmente, todos os dias o condutor deve ter contato com a essência e a importância da segurança.”

4. A Tecnologia Como Aliada

“Para evitar acidentes, é fundamental atuar em suas causas. Atualmente, a indústria de gestão de frotas e mobilidade está repleta de tecnologias que apontam desvios de comportamento, ou seja, as causas que levam a 98% dos acidentes de trânsito. Temos à disposição o melhor em telemetria e softwares de integração, por exemplo.”

5. Da Política para a Cultura de Segurança

“Ao passar por todos os pontos acima e estabelecer uma agenda de conscientização e capacitação para que o condutor desempenhe uma direção mais segura, a empresa estará caminhando de uma simples e protocolar política de frotas para uma nova era de governança, que envolve todos os funcionários e até suas famílias, em uma cultura de segurança.”

Dá para imaginar o tamanho do impacto na economia, nos recursos, na qualidade de vida e, principalmente, na segurança se uma empresa conseguir aplicar esse novo pensamento em seus condutores. Milhares de veículos de frotistas circulam nossas ruas todos os dias. Para cuidar desta e das próximas gerações, que tal começar a salvar vidas conduzindo melhor, dentro de nossas estruturas?

Para implantar uma agenda de cultura de segurança na sua empresa e alcançar resultados extraordinários, conte com os parceiros deste artigo: Fleet Mobility Brasil e NEXTfleet.

TEXTO POR: fleetmobilitybrasil.com.br | fleetingconsultoria.com.br

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